domingo, 20 de novembro de 2011

De casa pra casa

A minha casa tem muita, mas MUITA coisa guardada, mesmo com as sessões desapego que eu andei fazendo nos últimos anos. Mas a campeã mesmo de guardar coisas é minha mãe, o que eu até a entendo, já que a qualidade das coisas de antigamente era muito superior à de hoje. 
E vendo isso tudo, eu fui só imaginando o que eu gostaria de levar pra uma futura-própria-casa. Coisas que, mesmo sendo super antigas, continuam desempenhando suas funções muito bem!


O Ventilador


Esse ventilador deve ser da década de 80, porque desde que eu me entendo por gente eu lembro dele em casa (eu sou de 85). Ele já não meche pra lá e pra cá quando está ligado, mas faz um ventinho muito bom. Eu adoro as cores e o material dele, acho super charmoso.

Um pouco de poeira pois faz tempo que a gente não precisa dele com esse clima bizarro de São Paulo

Os copos

Minha mãe não gosta desses copos, então eu já avisei que eu sou a herdeira deles, antes que ela resolva jogá-los fora. Os copos estilo bico-de-jaca que faziam parte da cozinha das casas dos anos 70 e 80 agora são itens de decoração de casamentos estilosos. Eu acho lindo!!!



Ah, e qual o sentido do nome bico-de-jaca? Eu fiquei matutando um tempo, até que achei a explicação no site do escritório RosenbaumAgora sim, tudo faz sentido!





A toalha

Essa toalha também deve ter seus 20 e poucos anos. Minha mãe desenterrou ela não faz muito tempo (sim, ela estava guardada) e eu vi o quanto ela era bonita. Essa estampa dela lembra aquele bordado de origem asiática Suzani




Daí você vê que pra tudo em decoração existe uma relação, seja com a história, com a natureza... Acho que é por isso que eu gosto tanto dos objetos que se reinventam, que não nasceram "do nada".

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Casinha da Bru e do Maykel

A casa dos meus amigos Bruna e Maykel, o casal mais firmeza, bacana, engraçado, legal, receptivo, hospitaleiro (e etc) que eu conheço, vira e mexe é o lugar para noites de sexta-feira. E a cada vez que eu vou lá, tem uma novidade, ou que os convidados levam ou que os moradores preparam.


Obra do Maykel! Os espelhinhos laranja, que a gente amou desde a primeira vez que fomos ao bar Exquisito e depois vimos em vários blogs legais, como o A Partir de 1,99

Marcus posando para foto indie


Pom-pons que eu aprendi a fazer no Casa de Colorir, blog que eu leio, adoro e admiro.



Presente sob encomenda da moradora. A fotografia fui eu que tirei! =)



Petisqueira presente da Déia, com petiscos saudáveis e outros nem tanto.

Brincando de "adivinhe o nome que está na sua testa", ou "aquela brincadeira do Bastardos Inglórios"

Ah, esqueci de falar que eu sempre fico dando pitaco na casa deles. Pitaco do tipo "pendura um quadro aqui", "pinta essa parede de cor tal", "compra uma mesa assim", "põe uma almofada assado". Mas eles sabem que nada mais é do que a minha ansiedade de ter a minha casa pra decorar, que eu fico descontando amorosamente neles. 

sábado, 15 de outubro de 2011

Lembrancinhas

É batata: quando eu faço uma viagem eu economizo ao máximo nas passagem e na estadia, mas quando eu entro nas lojinhas...
Quando eu fui para Rio das Ostras (RJ) em 2009, eu topei com uma daquelas lojinhas que vendem artesanatos de todo o Brasil, escolhidos com muito bom gosto. Pena que não lembro o nome. Os preços eram justos e eu não resisti a algumas coisas, como esse joguinho de porta-copos.





Eles são feitos com aquela mesma técnica de tapetes de retalho. Que casa de vó ou tia do interior não tem ou já teve um desses?


Aliás, uma loja que eu amo em São Paulo pela curadoria de artesanatos regionais, no estilo dessa do RJ,  é a Feira Moderna na Vila Madalena. Pena que as coisas lá sejam tão caras... Mas viajando por aí é possível encontrar os itens dessa loja por um preço bem menor, já que você compra quase que diretamente das pessoas que os fazem – o que eu acho muito mais legal e especial! 

As baianas da Praia do Forte tecendo sua arte...


... e eu com a arte que veio em forma de presente. =)

Lá na Feira Moderna tem bolsas bem parecidas com essa. E pra quem quiser gastar pouco vale a visita pra ver tanta coisa bonita e tomar uma bola de sorvete de açaí a R$ 8,00.

domingo, 25 de setembro de 2011

O espaguete da cadeira


Eu comprei este porta-revistas na Tok Stok porque achei o máximo o material que ele é feito, aquele plástico de PVC igual ao destas cadeiras:



 

As cadeiras da varanda da casa da minha vó.

Eu não fazia ideia do nome, porque pra mim eram as cadeiras de varanda das casas dos meus avós, das minhas tias. Até que o Google me esclareceu tudo! 


O designer italiano Giandomenico Belloti (1922-2004) depois de se formar em arquitetura, trabalhou com pesquisa, restauração, planejamento urbano e design industrial. 
Em 1979 ele começou a trabalhar com a Alias, espécie de empresa de design de interiores, onde produziu a cadeira Spaghetti. Ela foi considerada tão importante como expressão do design contemporâneo que a cadeira faz parte do acervo permanente do MOMA em Nova York. 



 Spaghetti chair - MOMA



Mal poderia imaginar que a tão popular cadeira nas varandas das casas do interior do Brasil é a adaptação de um ícone do design mundial! 




domingo, 4 de setembro de 2011

Espejos

Quando eu fui com a minha mãe à  Mega Artesanal no ano passado, eu queria comprar todas as coisas bonitas, diferentes e bem feitas que eu via pela frente. E quando paramos em frente à barraca de artesanatos peruanos, eu fiquei apaixona pelos espelhos que tinham lá. 


Eram espelhos de várias cores, tamanhos e formatos. Eu queria um de cada, mas comprei um pequenininho pra mim que está enfeitando a cabeceira da minha cama.    


Quando eu tiver mais paredes livres (provavelmente quando eu tiver minha casinha), eu vou atrás de mais espelhos desse pra fazer uma composição bem legal! 

Detalhe da moldura.

Quando eu fui a Buenos Aires, também no ano passado, visitei a famosa feirinha de San Telmo. Além de antiguidades tinham uns trabalhos artesanais bem bacanas e diferentes. Um deles que eu trouxe de lembrança foi o espelho/porta-chaves com moldura de papel machê.




O artesão lindo de Buenos Aires, que fez o trabajo. 

Eu não curto muito feng shui, que diz que objetos dentro de casa - como os espelhos - , além de decorá-la, podem trazer ou expulsar energias. Pra mim, os espelhos estão no meu quarto pra enfeitar mesmo. =)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Meu pé de hortelã

Um dia eu ganhei um pé de manjericão no trabalho. Fiquei super feliz porque achei que ia ter manjericão fresquinho a qualquer hora e que seria o início de uma horta em casa. Triste engano. Mal deu tempo da primeira colheita e o pé morreu. Água de mais? Sol de menos? Não sei.
Alguns meses depois fui numa floricultura com a minha mãe e decidi tentar de novo. Mas desa vez com hortelã. Além de o preço ser quase 5 vezes menor, me falaram que era fácil de cuidar. Empolgada, comprei um vaso bem largo (as raízes se espalham facilmente), terra e um moço simpático da floricultura plantou pra gente na hora. 

 

Faz pouco mais de 1 ano que eu comecei a gostar de chá, mas só de hortelã. E foi o que eu fiz com a minha primeira "colheita". 

 Hortelã bem picadinho, esperando a água fervente.

E o pé ficou peladinho, mas super vivo pra dar mais folhinhas pra casa!


E por falar em pé...


Eu vi esse filme quando eu estava na quarta série, com 9 anos. Como uma típica criança pisciana, eu chorei quando assisti, hehe.

sábado, 13 de agosto de 2011

Passo a Passo

Continuando o post anterior, como prometido aqui vão os bastidores de todo o processo da almofada da Déia.




Usei linhas de vagonite (linha torçal) e algumas de crochê mais grossas que já tinham em casa. São novelos que eu e minha mãe fomos comprando ao longo do tempo pra bordar, fazer crochê... 



Fui atrás de uma capa de almofada branca e encontrei esta na Tok Stok do shopping Sta Cruz. O tecido era ótimo, mas foi um pouquinho chato de trabalhar porque ela tinha uma abertura só e com zíper. O ideal seria bordar os passarinhos em um tecido aberto, e só depois costurar a almofada.




Depois eu peguei várias cores de feltro e fui cortando os passarinhos. Como eu não tinha feltro o suficiente pra colocar um passarinho de cada cor, eu já cortei 2 de cada.


Como eu já havia falado, eu peguei o molde do passarinho no Nerds in Love, risquei no feltro (com a ajuda da minha irmã Gabi), cortei e depois bordei as asinhas. 



Depois eu bordei as linhas pretas, como se fossem fios de poste de iluminação, pra servir de base para os passarinhos. Bordei eles em caseado e o resultado foi esse:


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